segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Corpos de baleias mortas surgem em praia da Irlanda

Submarino teria provocado a morte dos 35 animais, segundo especialistas

Reprodução/Irish Central

Nada menos do que 35 corpos de baleias-piloto (também conhecidas como baleiotes) foram parar em uma praia da ilha de Rutland, neste domingo (7), despertando a atenção do mundo todo.

Segundo especialistas, os animais teriam sido mortos devido à ação de submarinos.


Uma investigação sobre a atividade naval na costa do país será conduzida por uma entidade local dedicada às baleias e os golfinhos, informou o site Irish Central.

Embora sejam muito sociáveis, os baleiotes passam boa parte do tempo em águas profundas. A aparição de 35 corpos em uma praia sugere, para os pesquisadores, que o sonar dos animais tenha sofrido interferência dos meios de transporte. Segundo a reportagem do site irlandês, a hipótese é de que os bichos tenham sido "direcionados" à terra, resultando na tragédia.

Pesquisadores e estudantes deverão viajar ao local antes do enterro dos baleiotes para coletar dados que passarão por uma investigação genética. Esta é considerada uma das três maiores tragédias envolvendo baleias na Irlanda. A maior ocorreu em 2001, quando morreram 40 animais. 

Bebê coala leva 15 tiros e sobrevive

A fêmea foi encontrada ferida ao lado da mãe, na Austrália

Reprodução/ Australia Zoo

Um filhote de coalha foi encontrado baleado na última sexta-feira (5) por um morador de Queensland, na Austrália. O bebê estava ao lado da mãe, que também foi ferida a bala e não sobreviveu.

O australiano, percebendo que o filhote machucado precisava de cuidados, levou-o ao hospital do Zoo Austrália. Ao ser atendida, a fêmea, de pouco mais de um ano de idade, foi batizada de Frodo.

A princípio, parecia que o bicho estava apenas com ferimentos leves. Mas, após examiná-la, os veterinários descobriram que a coala havia levado 15 tiros.

As balas atingiram o estômago e o intestino do animal. Frodo já passou por duas cirurgias, nas quais foram retirados sete projéteis. Ela ainda está sendo tratada com antibióticos e analgésicos fortes.

Os funcionários do zoológico afirmam não entender tamanha crueldade com o animal, já que os coalas não oferecem perigo nenhum à população. Por meio de seu site oficial, a instituição está arrecadando doações para quem quiser ajudar Frodo e outros animais que passam por tratamento. 
Assista às cenas da pequena coala sobrevivente:

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Adestrador ensina como educar seu cão com inteligência e criatividade

Apostar em carinho e dedicação é um dos segredos para conquistar a confiança do bicho

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O capixaba Tomás Szpigel descobriu que tinha vocação para treinar cães depois que conseguiu educar o seu primeiro filhote: Zeus. Empolgado, em 2004 criou um fórum na internet sobre discussão canina e há dez anos trocou a empresa de design gráfico para se dedicar exclusivamente à atividade de adestrador.
A nova profissão deu tão certo que, com base na experiência que conquistou na última década, Szpigel resolveu escrever um livro para ajudar quem tem vontade de ensinar seu cãozinho a se comportar bem usando a psicologia canina, sem apelar para punições severas nem violência. Assim surgiu Adestramento Natural (ed. Best Seller), que acaba de chegar às livrarias.
A ideia é que o leitor entenda como funciona a mente canina para, desta forma, conseguir adestrá-lo do modo mais natural possível. O primeiro passo, segundo o autor, é ser paciente e persistente. Isso pode ser uma tarefa difícil, já que cada cão tem personalidade diferente e, dependendo da raça, pode ser bastante agitado. Mas é imprescindível.
E o escritor sabe muito bem do que está falando, já que divide sua casa, no Paraná, com as mascotes Fizban, Madonna, Cleópatra, Magali e Pandora - além da mulher, Michele.

Extremamente emocionais, esses animais têm necessidade constante de atenção e afeto. Eles gostam de se sentir valorizados e importantes, não é mesmo? Quem resolve ter um cão, portanto, deve saber que é preciso dedicar tempo ao companheiro. O difícil é saber amá-lo sem que isso interfira na educação. Szpigel afirma que é preciso ter consciência de que muitos problemas são causados pelo desequilíbrio de atitudes para qualquer um dos lados. Portanto, não mime o seu bichinho demais.
Para que o pet assimile qualquer significado de gesto ou palavra, basta ser coerente e preciso, porque, com algumas repetições, o cão já saberá o que seu dono quer comunicar. Além disso, procure sempre fazer com que o animal aprenda utilizando estímulos positivos, evitando sempre a agressividade e a violência. Isso só gera medo ou mais violência, e ambos causam inúmeros problemas difíceis de resolver.
Para completar, o especialista dá um recado que muita gente costuma esquecer: não adianta insistir no que não funciona nem se deixar levar pelas emoções. Há várias maneiras de adestrar que facilitam a vida daqueles que confundem amar muito com deixar o cão fazer o que quiser. Aprender e obedecer são duas coisas muito distintas e, na hora de se educar um cão, terão de ser tratadas separadamente.

Zoo encontra saída original para lembrar animais extintos

Parque Ecológico Municipal de São Carlos relembra as espécies com exposição

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Para despertar a atenção do público, os funcionários do Parque Ecológico Municipal de São Carlos (interior de São Paulo) resolveram adotar uma saída artística. Durante uma semana, uma exposição inusitada - mais parecida com um cemitério- lembra espécies de animais brasileiros em extinção ou já extintos.
No jardim do zoo, os funcionários colocaram cruzes brancas, simbolizando alguns dos animais selvagens que desapareceram da natureza graças à ação direta do homem. Em cada cruz, são informados os nomes populares e científicos das espécies, a data em que foi descoberta pelos cientistas e também em que foi declarada oficialmente extinta em todo o mundo.
Fernando Magnani, biólogo e administrador do parque, explica que o objetivo é despertar a reflexão sobre a grande perda de biodiversidade.
 
- Cada animal tem sua função no meio ambiente, e a sua falta pode ocasionar a quebra da cadeia ecológica, causar superpopulações ou outras extinções em série.

No Brasil, já ocorreu a extinção da arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus). Há 80 anos, não há registros de sua existência em liberdade. Espécie parecida, a ararinha-da-caatinga (Cyanopsitta spixii) também desapareceu na natureza, restando poucos exemplares em cativeiro ao redor do mundo.

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