Parque Ecológico Municipal de São Carlos relembra as espécies com exposição
Para despertar a atenção do público, os funcionários do Parque Ecológico Municipal de São Carlos (interior de São Paulo) resolveram adotar uma saída artística. Durante uma semana, uma exposição inusitada - mais parecida com um cemitério- lembra espécies de animais brasileiros em extinção ou já extintos.
No jardim do zoo, os funcionários colocaram cruzes brancas, simbolizando alguns dos animais selvagens que desapareceram da natureza graças à ação direta do homem. Em cada cruz, são informados os nomes populares e científicos das espécies, a data em que foi descoberta pelos cientistas e também em que foi declarada oficialmente extinta em todo o mundo.
Fernando Magnani, biólogo e administrador do parque, explica que o objetivo é despertar a reflexão sobre a grande perda de biodiversidade.
- Cada animal tem sua função no meio ambiente, e a sua falta pode ocasionar a quebra da cadeia ecológica, causar superpopulações ou outras extinções em série.
No Brasil, já ocorreu a extinção da arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus). Há 80 anos, não há registros de sua existência em liberdade. Espécie parecida, a ararinha-da-caatinga (Cyanopsitta spixii) também desapareceu na natureza, restando poucos exemplares em cativeiro ao redor do mundo.
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